sexta-feira, 9 de março de 2012

DISCIPLINA, PARA QUE SERVE?

Disciplina: Conjunto de leis e regulamentos, por que se governam certas entidades coletivas.     

        Salomão declarara nos seus sábios provérbios: Quem ama a disciplina, ama o conhecimento. (Pv 12.1).(RA) – O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma. (Pv 15.32) (RA). Quem recebe a disciplina e nela exercita-se, recebe o fruto pacífico de justiça. (Hb 12.11b): “E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça, nos exercitados por ela”.      

Disciplina, correção ou repreensão, livra o crente da condenação; O julgamento do Senhor vem pela disciplina, repreendendo-nos para não sermos condenados com o mundo. (1Co 11.32): “Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo”.      

Nota-se na esfera secular; No mundo, que a impunidade é um dos fatores que incentiva a criminalidade; a falta da disciplina nos dá uma falsa sensação de permanecermos como se nada tivéssemos feito de errado.

        Ainda que a disciplina esteja escassa em muitas igrejas, mesmo assim todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar. (Hb 4.13): “E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes, aos olhos daquele com quem temos de tratar”.    

        A disciplina deve ser aplicada para evitar que o crente venha perder-se: É a repreensão de Deus para não sermos condenados; Advertência divina; Correção do pai ao filho a quem ama. (Hb 12.6-7): “Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija”?

        Já foi dito: Há um perigo envolto da Igreja e, também como já vimos que a independência de Deus torna a pessoa imatura, sem conhecimento, agindo com seu temperamento fora do controle do Espírito Santo. O nosso temperamento não pode ser mudado pois trata-se de um estado orgânico neuropsíquico,  é influenciado pelo sistema nervoso e constituição física. Porém o Espírito Santo controla-o perfeitamente se, tão somente nele confiarmos. (Rm 8.13,16): “Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito, que somos filhos de Deus”.

        Certa vez encontrei alguém que parou no caminho da fé; não obstante estar fora do caminho, continuava ensinando aos outros que a vereda dos justos é boa, próspera e que a beira do caminho há bênçãos para todos os que por ele andam.

        Porém ouvi as mesmas pessoas por ele evangelizadas  dizendo: se o caminho é tão bom assim, por que ele não segue?

        O sábio em seus provérbios deixou registrado: (Pv 22.6): “Instrui ao menino “no caminho” em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.”   O apóstolo Paulo ensinou Apolo “no caminho” do Senhor. (At 18.25a).  Não basta ensinar o caminho, necessário é, estar com o discípulo, ao seu lado juntos “no caminho”.

        Quando a pessoa é ensinada andar no caminho, dificilmente se desviará dele. A disciplina segura o crente na igreja, firma os seus passos, traz equilíbrio é um autêntico cristão. Jamais será movido por vento de doutrina; e, quando vêm as dissensões, permanece fielmente. Isto só acontece com fiéis que se exercitam com a disciplina.

A correção  prova; A obediência aprova.

        Infelizmente, pouca importância damos às disciplinas da vida cristã!  Por que as disciplinas da vida cristã são tão importantes? Em que reside o seu mérito? Se observarmos os santos do Antigo e do Novo Testamento, em sua peregrinação rumo á Jerusalém Celeste, eles se disciplinavam de tal forma que, ousada e bravamente, venceram um mundo comprometido com o maligno. Quando acontece algo de errado com determinado crente e o mesmo não é chamado atenção ou disciplinado, a Igreja não deve conformar-se nem aceitar tal situação, caso contrário vamos conviver com os mais degradantes e abomináveis pecados que se aninharão entre os crentes.

Quando a pecaminosa conduta social do mundo sem Deus é aceita pela igreja em lugar da Bíblia, os pecados mais degradantes e abomináveis se aninham sem protesto entre os crentes.

A pureza da igreja não pode ser comprometida. (IJo 3.3): “ E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro”.   

Pr. Nulbe Cezar

(Continua próxima postagem)