quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

PREGAI A PALAVRA - (Continuação).

Tenho observado que em muitos púlpitos a Palavra de Deus está sendo  tirada, deixada fora do ritual em nossos cultos e, isto sem o menor temor.
Duas coisas podem estar acontecendo: Os nossos obreiros não foram ensinados quanto ao senhorio e sublimidade da palavra de Deus e o devido lugar que a Palavra deve ocupar no culto,  ou então o “deus” deste século cegou os seus entendimentos. Eu prefiro a primeira: Não foram ensinados. O apóstolo Paulo ao escrever a sua segunda carta aos Coríntios, faz alusão à Palavra de Deus e aos homens que a pregam.
(IICo 4.1-4): PELO que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia, nem falsificando a palavra de Deus; e, assim, nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos que não crêem, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”.
O Espírito Santo está na Palavra de Deus; Deus está na sua palavra; O senhor Jesus Cristo é a Palavra de Deus. (Ap 19.13): E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus”; De maneira que, se tirarmos o Pai e o Filho e o Espírito Santo do púlpito, o que restará para nós?
A Palavra de Deus, é a essência e a   personificação da Trindade!
Há dois célebres textos que falam da ética cristã no culto:
(Ec 5.1): “Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus; e inclina-te mais a ouvir do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal”. O senhor Jesus disse:
(Jo 4.24): “Deus é Espírito e importa que os que o adoram o adorem em Espírito e em verdade”.
Ética é a ciência que nos ensina sobre o que somos obrigados a fazer, o que somos permitidos fazer e o que somos proibidos de fazer. Em suma, trata dos nossos deveres para com Deus, para com o próximo e para conosco mesmos.
Apliquemos esses princípios no campo espiritual relacionado com o nosso culto. Os versículos subseqüentes do texto em apreço dizem: (2Tm 4.3-4): “ Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores, conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas”.
1) Não sofrerão a sã doutrina! Muitos professarão ser cristãos, freqüentarão as igrejas e mostrarão que servem a Deus, mas não aceitarão a fé apostólica original.
2) Desviarão os ouvidos da verdade.  A autêntica pregação bíblica de um homem de Deus, não mais será aceita por muitas igrejas.
As pessoas que se desviaram   da verdade desejarão sermões que apresentem um evangelho menos exigente e assim, perverter a fé de alguns. Se na Igreja primitiva já existiam esse tipo  de pessoas, quanto mais hoje.  
Já não aceitarão trechos da palavra de Deus que tratam de arrependimento, pecado, perdição, necessidade de santidade e de separação do mundo.
3) “Amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências”. Esses falsos crentes não quererão pastores segundo os padrões da Palavra de Deus, mas buscarão os que toleram seus desejos egoístas e mundanos. Escolherão pregadores com dons de oratória, com habilidade de divertir o povo e com uma mensagem que lhes assegure que é possível ser crente e continuar vivendo segundo a carne. Observai o que diz a Palavra de Deus: (Rm 8.5-8): “ Porque, os que são segundo a carne, inclinam-se para as coisas da carne; mas, os que são segundo o espírito, para as coisas do espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus”. O Espírito Santo adverte os servos do Senhor a permanecerem fiéis a Deus,  à sua Palavra e á sua doutrina.   (Continua na próxima postagem).
Pr. Nulbe Cezar. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário