PREGAI A PALAVRA - (Continuação).

Tenho observado que em muitos púlpitos a Palavra de Deus está sendo  tirada, deixada fora do ritual em nossos cultos e, isto sem o menor temor.

Duas coisas podem estar acontecendo: Os nossos obreiros não foram ensinados quanto ao senhorio e sublimidade da palavra de Deus e o devido lugar que a Palavra deve ocupar no culto,  ou então o “deus” deste século cegou os seus entendimentos. Eu prefiro a primeira: Não foram ensinados. O apóstolo Paulo ao escrever a sua segunda carta aos Coríntios, faz alusão à Palavra de Deus e aos homens que a pregam.

(IICo 4.1-4): “ PELO que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia, nem falsificando a palavra de Deus; e, assim, nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.

Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos que não crêem, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”.

O Espírito Santo está na Palavra de Deus; Deus está na sua palavra; O senhor Jesus Cristo é a Palavra de Deus. (Ap 19.13): “ E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus”; De maneira que, se tirarmos o Pai e o Filho e o Espírito Santo do púlpito, o que restará para nós?

A Palavra de Deus, é a essência e a   personificação da Trindade!

Há dois célebres textos que falam da ética cristã no culto:
(Ec 5.1): “Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus; e inclina-te mais a ouvir do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal”. O senhor Jesus disse:

(Jo 4.24): “Deus é Espírito e importa que os que o adoram o adorem em Espírito e em verdade”.
Ética é a ciência que nos ensina sobre o que somos obrigados a fazer, o que somos permitidos fazer e o que somos proibidos de fazer. Em suma, trata dos nossos deveres para com Deus, para com o próximo e para conosco mesmos.

Apliquemos esses princípios no campo espiritual relacionado com o nosso culto. Os versículos subseqüentes do texto em apreço dizem: (2Tm 4.3-4): “ Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores, conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas”.

1) Não sofrerão a sã doutrina! Muitos professarão ser cristãos, freqüentarão as igrejas e mostrarão que servem a Deus, mas não aceitarão a fé apostólica original.

2) Desviarão os ouvidos da verdade.  A autêntica pregação bíblica de um homem de Deus, não mais será aceita por muitas igrejas.
As pessoas que se desviaram   da verdade desejarão sermões que apresentem um evangelho menos exigente e assim, perverter a fé de alguns. Se na Igreja primitiva já existiam esse tipo  de pessoas, quanto mais hoje.  

Já não aceitarão trechos da palavra de Deus que tratam de arrependimento, pecado, perdição, necessidade de santidade e de separação do mundo.

3) “Amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências”. Esses falsos crentes não quererão pastores segundo os padrões da Palavra de Deus, mas buscarão os que toleram seus desejos egoístas e mundanos. Escolherão pregadores com dons de oratória, com habilidade de divertir o povo e com uma mensagem que lhes assegure que é possível ser crente e continuar vivendo segundo a carne. Observai o que diz a Palavra de Deus: (Rm 8.5-8): “ Porque, os que são segundo a carne, inclinam-se para as coisas da carne; mas, os que são segundo o espírito, para as coisas do espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.

Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus”. O Espírito Santo adverte os servos do Senhor a permanecerem fiéis a Deus,  à sua Palavra e á sua doutrina.   (Continua na próxima postagem).
Pr. Nulbe Cezar. 

PREGAI A PALAVRA

(IITm 4.1-2): “CONJURO-TE, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há-de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino; Que pregues a palavra, instes, a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina”.

Conjurar é rogar com instância, é um apelo veemente da parte de Deus para os homens de Deus: Que preguem a Palavra!

Pregar, significa anunciar, ensinar sob forma de doutrina. Temos tanto o que pregar! O senhor Jesus  nos deixou instruções. (Mc 16.15): “ E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura”. Por vezes tememos em falar que há uma condenação para os que não creem, mas irmãos não podemos tirar nada da Palavra, ela está perfeitamente em ordem pois saiu da boca de Deus. Para nós ficou o dever de pregá-la tal qual ela é. Se no Evangelho de Marcos diz:  Quem crer e for batizado será salvo, por que deixarmos de avisar o pecador que se ele não crer será condenado? (Mc 16.16): “ Quem crer e for batizado será salvo: mas quem não crer será condenado”.  Vamos pregar o evangelho completo!

As palavras do Senhor, são palavras puras, por isso teem o poder purificador. A palavra do Senhor por si só, regenera o coração humano e traz alento para a alma. É como a água transparente e cristalina, lava sem deixar manchas. (Jo 15.3):“ Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado”. A  palavra de Deus só se complementa com a própria Palavra. Quando a palavra de Deus está sendo pregada, o Deus da palavra não somente livra o homem da destruição, como também sara as pessoas. (Sl 107.20):

“ Enviou a sua palavra, e os sarou; e os livrou da sua destruição”. Nós os servos de Deus devemos amar a palavra de Deus. (Sl 119.140): “ A tua palavra é muito pura; por isso, o teu servo a ama”. Tudo pode passar porém a palavra do Senhor permanece para sempre. (Mt 24.35): “ O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão-de passar”. A palavra do Senhor é uma lâmpada que nunca se apaga e uma luz que ilumina nossa vida. (Sl 119.105): “ Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho”.

Na igreja primitiva os apóstolos tinham um cuidado todo especial de não deixar ou abandonar a Palavra. (At 6.2): “ E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas”. (RA:Abandonemos).

A maneira de vermos a Palavra de Deus crescer juntamente com a igreja, é não deixá-la de lado, abandonando-a. (At 6.7): “ E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé. Como é lindo,  bonito, belo, pregarmos a palavra da fé! Palavra que leva a pessoa a encontrar-se com a fé; Palavra que inspira  fé.

(Rm 10.8): “ Mas, que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos. O verdadeiro despertamento de fé está em nós pregarmos a Palavra de Deus. (Rm 10.17): “ De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”.

Pr. Nulbe Cezar.

(Continua na próxima postagem).

FÉ E GRAÇA

A salvação é um dom da graça de Deus, mas somente podemos recebê-la em resposta a fé, do lado humano. Primeiro a Fé que significa crer e confiar.    

A Palavra nos ensina que somos salvos pela Graça, mediante a fé. (Ef 2.9): “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus”. A fé nos torna vencedores, a fé proporciona grandes vitórias. (Jo 5.4): “ Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.”   Se alcançamos chegar na Graça, é porque a fé nos levou até Ela. A fé afirma, a graça confirma.

Não te hei dito que se creres verás a glória de Deus?  Eis a fé em ação e a graça  salvadora se manifestando. (Tt 2.11): “ Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens”.     

Para entender corretamente o processo da salvação, precisamos entender essas duas palavras: Fé e Graça.

A fé em Jesus Cristo é a única condição prévia que Deus requer do homem para a salvação. A fé aproxima a pessoa de Cristo, a graça nos anima a seguir a Cristo aperfeiçoando a nossa fé.  

Quantas vezes em meio aos problemas desta vida, clamamos ao Senhor Jesus: Senhor! Dá-me graça para te seguir!

A GRAÇA faz-nos renunciar a nós mesmos para seguirmos ao Senhor Jesus. (Mt 16.24): “Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me”;

A GRAÇA nos anima, nos encoraja a torna-nos dignos de nosso Senhor Jesus Cristo. (Mt 10.38): “ E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim”.

Tudo começa com a voz suave de Deus através da sua palavra. (Rm 10.17):

“De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”.  Portanto FÉ E GRAÇA, andam juntas, chegam juntas em  nossos corações, habitam conosco e entram conosco na vida eterna.       

 Pr. Nulbe

BUSCAI PRIMEIRO O REINO DE DEUS.

(Cl 3.1-3): “PORTANTO, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus,

v-2: pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;

v-3: Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo, em Deus”.

Uma vez que a nossa vida está escondida em Cristo com Deus, devemos fixar nossa mente nas coisas lá de cima. Devemos estimar, julgar, olhar e considerar tudo, partindo da perspectiva celestial. Nossos alvos, atividades e ambições devem ser a busca das coisas espirituais. O senhor Jesus outorga essas coisas a todos que, com sinceridade pedem e buscam com diligência. Por vezes nos preocupamos com tantas coisas, mas uma só é necessária: “Buscar o Reino de Deus”.

Certa ocasião o Senhor Jesus ensinou sobre a ansiosa solicitude pela vida, e disse: (Mt 6.25): “ Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos, quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestido”?

O Senhor Jesus não esta dizendo aqui que é errado o cristão tomar providências para suprir suas futuras necessidades materiais. O que Ele realmente reprova é a ansiedade ou a preocupação angustiosa da pessoa revelando sua falta de fé no cuidado e no amor paternais de Deus.

Disse o apóstolo Pedro: (I Pe 5.7): “ Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. O Senhor Jesus mostrou as aves do céu e falou: (Mt 6.26): “ Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas”?

O Senhor Jesus mandou olhar para as flores, para os lírios do campo e disse: (Mt 6.28-30): “ E, quanto ao vestido, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem: não trabalham, nem fiam; E eu vos digo que, nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé”?

Vejamos como o Senhor Jesus encerra a sua mensagem para tais pessoas: (Mt 6.31-33): “ Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?

(Porque, todas estas coisas os gentios procuram.) De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;

Mas, buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”

Pr. Nulbe.    

Revesti-vos como eleitos

(Cl 3.12): “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade”,

Revestir: Vestir de novo.

Três condições: Vestidos, despidos  e revestidos.

1) o homem com vestes pecaminosas, cheio de maus costumes, carregando um fardo pesado, cheio de ira, malícia, contenda, maledicência, palavras torpes, estas eram as nossas vestes antes de sermos eleitos de Deus.

O apóstolo Paulo ensinava  a igreja e mostrava a roupagem do velho homem. (Ef 4.22): “ Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano”.

(Cl 3.7): “ Nas quais, também, em outro tempo andastes, quando vivíeis nelas

2) O homem despido. Passou pelo processo da transformação, conversão, despojamento, despindo-se de todas estas coisas.  

(Cl 3.8,9): “ Mas, agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos”.

Conta-se que três homens empresários bem sucedidos na vida, encontraram  um irmão humilde a caminho da igreja, os quais disseram-lhe: Veja, somos ateus e temos uma vida regalada, andamos sempre bem vestidos, e você vestindo roupas velhas é crente, como se explica isso? Ao que o humilde irmão respondeu: Senhores, enquanto os senhores estão preocupados em vestir o homem velho com roupas novas, nós preferimos que, independente da roupa,  o homem vestido seja um novo homem.    

O valor não está no exterior!

De nada valeria um belíssimo copo de cristal vazio,  o que sacia a sede é o seu conteúdo.    

Observemos pois, as vestes do velho homem: Ira, cólera, malícia, maledicência, palavras torpes,  mentira etc. Já as vestes dos escolhidos e eleitos de Deus são diferentes. Enquanto o velho homem age em conformidade com as obras da carne, o novo homem desfruta das virtudes que compõem o fruto do Espírito Santo.

Especificaremos as obras da carne e o fruto do Espírito para que  os irmãos vejam a diferença. (Gl 5.19-22): “ Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: Prostituição, impureza, lascívia,

Idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais declaro, como já, antes, vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.

Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. 

3) Revestidos como eleitos de Deus.

(Ef 4.24) “E vos revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade”

(I Ts 1.4): “ Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus”;

Cl 3.12: “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade”,

(Cl 3.14) “ E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição”.

Pr. Nulbe.

POSSO TODAS AS COISAS

(Fp 4.13): “Posso todas as coisas, naquele que me fortalece”.

O senhor Jesus Cristo disse: (Jo 15.5):

“ Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque, sem mim, nada podeis fazer”.

Disse mais o Senhor: (Jo 6.57): “Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim”.

Se tão somente fizermos como determina o senhor Jesus, descobriremos que em nós existe um poder ilimitado que nos condiciona fazermos todas as coisas.

Por vezes parece-nos estarmos totalmente impossibilitados de agirmos. Sentimo-nos fracos, sem forças, desanimados, débeis, desnutridos... O que estará acontecendo? Examinemos, pois, a origem da “fonte”; qual a sua procedência?  Veja o apóstolo Paulo disse: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”.  Lembremos que o senhor Jesus Cristo disse:

(Mt 28.18): E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: “É-me dado todo o poder, no céu e na terra”.   

Onde estamos buscando o socorro?

Não importa a tua condição – fraco, pobre, humilde, sem importância -. Ele cuida de ti e vê com solicitude cada detalhe das lutas e provações da vida e concede a graça suficiente (II Co 12.9): “E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Ao que disse Paulo:  De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo”.

(II Co 4.7-9): “ Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.

Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos”. Nossas fraquezas limitam nossas possibilidades; mas quando estas coisas acontecem, quando atingimos nossos limites, é aí que inicia o agir de Deus. Eu costumo dizer: As extremidades dos homens são as oportunidades de Deus.

Pr.Nulbe. 

O PECADO.

O que é o pecado?

Resposta: Transgressão da lei divina. (Palavra de Deus) Se nós agirmos bem, o Senhor aceitar-nos-á; se, todavia não fizermos bem, cuidado! O pecado jaz à porta. Disse Davi: (Sl 51.3): “Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim”.   

 E o apóstolo S. Paulo disse mais: (Rm 7.15): “Porque o que faço, não o aprovo; pois, o que quero, isso não faço, mas o que aborreço, isso faço.  E, o que nos faz agir assim? Que força estranha é esta? O apóstolo responde: (Rm 7.17): “De maneira que, agora, já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.   

Como chega até nós o pecado? Através   da concupiscência, que è o desejo de bens ou gozos materiais; apetite sensual.       O apóstolo S. Tiago diz: (Tg 1.14): “Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência”.    

Engodado: Quer dizer, seduzido com astúcia.

(Tg 1.15): “Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte”. 

Conceber: gerar, formar no espírito ou no coração. Então, uma vez concebido, está gerado o pecado, que consumado gera a morte.  O apostolo Paulo diz que o pecado que habita na pessoa, è a causa da sua própria morte espiritual; quando diz: Já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.

O apostolo S. Tiago recomenda:

(Tg 1.16): “Não erreis, meus amados irmãos!

Alguns malefícios causados pelo pecado: Interrompe a comunhão com Deus! (Is 59.2): “Mas as vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus: e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça”.

Torna o homem escravizado! (Jo 8.34):” Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.

Conduz a morte! (Rm 6.23): “ Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”. 

Impede entrar no Reino de Deus! Vede a lista dos que ficarão de fora: (ICo 6.10): “ Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores, herdarão o reino de Deus”. 

Paulo nos ensina: (I Co 3.16-17): “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?  - Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, è santo”.   Quando o Espírito Santo habita em nós, o pecado perde a sua força. Cuidado, pois! Não extingais o Espírito ou   apagueis o Espírito I Ts 5.19.. Se quisermos viver o resto dos nossos dias livres do pecado, façamos nossas as palavras de Paulo que diz: (Gl 2.20): “Já estou crucificado com Cristo; e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim”.  

Pr. Nulbe.